Jornal escolar: um artefato de aprendizagem integrado ao ensino de Língua portuguesa
Profa. Cleide Selma Alecrim Pereira
O presente Projeto de incentivo à docência visa promover ações de alunos-bolsistas do Curso de Licenciatura em Letras da UNEB (Campus I - Salvador) nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Médio do Colégio Estadual da Bahia em Salvador, assim como em todas as ações que envolvam o trabalho docente desta Instituição.
O foco desse projeto será o planejamento, implantação, execução e publicação de um Jornal escolar que pretende servir de eixo estruturador das ações e práticas pedagógicas no ensino de Língua portuguesa, através de processos de leitura e escrita de textos como meta principal. Localizado na Av. Joana Angélica, Pça Carneiro Ribeiro s/n. Nazaré. Salvador - BA, o Colégio Estadual da Bahia - Central é o contemplado com a ação do "Jornal escolar".
Tendo como coordenadora a Profª Cleide Amorim e supervisor o prof. Clebemilton Nascimento. E os alunos-bolsistas (e agora, também professores) são: Davi Nunes, Flávia Lopes, Gislene Ramos, Lilian Souza, Liliane Aquino, Marcio Costa, Michele Paz, Monique Guerra, Patrícia e Tatiana Dantas.
O Jornal escolar deverá estar integrado ao planejamento das Unidades do componente curricular, ampliando as ações dos docentes, bolsistas e discentes na dinâmica das aulas de Língua Portuguesa. Deve servir de suporte pedagógico das produções de leitura e escrita dos alunos, sob a orientação de bolsistas de iniciação à docência. Esta ação, assim pensada, visa à articulação do conhecimento construído acerca da linguagem e da literatura com as pedagogias culturais (mídia, música, expressões artísticas etc), aproximando a escola e os conhecimentos veiculados nas aulas com a realidade e a diversidade sociocultural dos discentes. Privilegia-se, dessa forma, uma abordagem interdisciplinar centrada nos processos de construção das identidades sociais no mundo contemporâneo, tais como gênero, raça, sexualidade, geração, religião e outros marcadores sociais que emergem nos processos de trocas intersubjetivas entre os discentes.
Portanto, esse planejamento, além de promover o desenvolvimento da leitura e da escrita como um caminho para construção da cidadania e formação de alunos-leitores críticos vislumbra também a construção de uma ética de coexistência em um contexto de recrudescimento violência urbana, da intolerância religiosa, do racismo, sexismo e homofobia. Para tanto, será necessário ações pedagógicas que proporcionem a emergência de um debate que evidencie as expressões literárias das margens e o significado da aprendizagem e, principalmente, da leitura crítica e da escrita.
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